O meu vizinho psicopata

Tenho um vizinho psicopata.

Está muitas vezes de porta aberta para o corredor apenas a olhar para o corredor.

A sua aparência é de Hindu, com óculos de fundo de garrafão, careca, alto, magro e aparenta ter os seus 30 anos.

Como já referi, passa a vida a olhar para o corredor, especado, como se estivesse à espera de matar alguém.

Noutro dia cheguei a casa às 5 da manhã e ele estava nesse ritual e noutro cheguei a casa às 15h e ele estava com a cama no meio da sala, todo tapado, só com a cabecinha de fora a olhar para o corredor.

Tenho muito medo do meu vizinho.

Hawnay Troof

Fui filho do Vice Cooler por uma noite. Deu-me entrada à pala, uma cerveja e um LP por 5 euros.

"We've got no rules!"

Neve Neve Neve

Está a nevar desde manhã e agora está tudo branquinho! Estou fascinado! Já dá para fazer bolas de neve para guerra de bolas e tudo!

And now for something completely different...

Fábio do passado:

Bambis

Hoje fui com a família ao interior leste da Holanda e dei de comer a bambis em Lochem, onde encontrei a BIERSTRAAT.

Em Zutphen vi o que é ser um puro holandes de que ainda anda de socas de madeira,

Depois ainda comi o melhor ravioli da minha vida!

Olá, o meu nome é Fábio. Tenho 23 anos e sou vitima de bullying!

Pois é...aos 23 anos fui vítima de bullying. Hoje comecei uma cadeira nova que é dada em holandês mas o professor tem a amabilidade de a dar em inglês por minha causa. Mas entro eu na sala e está tudo a falar holandês. Eu sento-me como um menino autista e fico no meu mundo enquanto toda a gente fala holandês. De repente reparo em muitos risos e vejo que olham para mim enquanto se riem. Até que ouço uma palavra do género de "PORTUGUEISISCH" e intervenho "Yes. I am portuguese". Tirando esse episódio assim um bocado embaraçoso por parte de uns nerds holandeses (que até me deu para rir depois), tenho o melhor professor do mundo. Era amigo íntimo do Dijkstra (um génio das ciências de computadores que estou farto de estudar) e contou umas histórias sobre os dois. Também disse que trabalha com software há 51 anos!!! Eu nem sabia que existiam computadores há 51 anos. Acaba a aula e o velhinho pega na sua pastinha e no seu violoncelo (!!!) e baza. Anda por aí a curtir de violoncelo.

Mais tarde noutra aula fiz um amigo novo. Da Palestina! Ao que eu perguntei com um admiradíssimo "REALLY?" e ele deve ter ficado a pensar no quão racista eu sou. Mas não meu caro...sou apenas um cidadão português que não está habituado a conhecer Palestinianos.

Hoje também decidi levar a máquina e tirar fotos do exterior da minha faculdade:

O meu parque de estacionamento

A entrada principal do edifício

Acabei o dia com o Sr. Presidente do Grupo Desportivo 'Os Lusitanos' de Amesterdão a felicitar-me pelo grande jogo do SCBraga e agora estou viciado em M&M's de amêndoa que me estão a fazer a maior sede da minha vida.

Barack VS Buraka

K.O.

Pois é...de tanta actividade que havia ontem à noite fiquei-me por duas. Mas podia ter sido só uma...Lightning Bolt. Um concerto de LB é o equivalente a uma violação. Ainda hoje estou surdo e as minhas pernas e costas doem de me tremelicar todo. Estive o concerto todo na melhor posição possível...mesmo no timbalão do Brian.
Antes ainda tinha visto No Age no Paradiso e foi bom receber a t-shirt que me estavam a dever de Barcelona. É engraçado isto de ver uma banda na mesma tour em sítios totalmente diferentes. Adoro ser europeu.
Foi engraçado hoje estar numa aula prática em que tenho de estar sempre a falar com o prof e ele ter de repetir as cenas umas 5 vezes para eu ouvir, agora deve pensar que sou uma espécie de autista surdo ou que ando em drogas muita maradas.
Ontem só faltou mesmo Monotonix pois tive mais 2 boas notícias. Recebi um 9,5 no meu projecto de CSI e o Obama lá ganhou as eleições.
Agora vou continuar a recuperar para de tarde ir comprar prendinhas para a família.

Lightning Bolt

Lá fora o tempo está assim desde ontem à noite. Nunca vi tantas horas de nevoeiro seguidas. Mas...hoje é dia de aventura para mim...o que significa mais concertinhos bons para ver e pular e suar e mandar sovacos contra holandeses grandes (é a minha arma aqui...um sovaco latino vale mais do que um sovaco holandês).

No Age na Sala Apolo [2], Barcelona

Lightning Bolt

Pois é, lá para as 19h30 vou para o Paradiso e vou ver No Age mais uma vez. Vou ver se é desta que reclamo da t-shirt que não me deram em Barcelona. Logo a seguir a No Age há LIGHTNING BOLT na minha venue preferida, a Occii. Penso que vou ficar surdo, ferido, braço partido, cabeça rachada, louco...diria até...irado. E se tudo isto não for suficiente ainda vou tentar cometer a loucura de ir a correr de volta para o Paradiso para ver uma daquelas bandas que deve ser das melhores do mundo ao vivo, Monotonix.

Depois é só torcer para a vitória do Obama, dormir todo partido e amanhã ir para as aulinhas às 9 feliz da minha vida.

Malkoholic party

Na semana passada fui ver Malkovich, http://www.myspace.com/malkovich , banda que descobri apenas há 2 semanas e infelizmente foi o último concerto deles. Depois de uma ajuda do meu caro Fua de Portugal ter conseguido arranjar bilhete que já estava esgotado, lá me aventurei sozinho numa chuvosa noite em Amesterdão e foi dos concertos da minha vida. Sala à pinha em ambiente de festa de despedida. Eu devia ser o único estranho lá no meio mas, depois de umas 6 ou 7 cervejas, a Malkoholic party também já era minha. Stage dives, danças hippies com pessoal a esmagar-se, gente ao biqueiro, gente às cavalitas, gente às palhaçadas. Que festa. Tenho mesmo pena de ter descoberto esta banda tarde demais. Aqui ficam algumas fotos que encontrei no flickr:

OSHIRIPENPENZ

Acabei de ter a conversa de 7 minutos mais surreal de sempre com o Motako e a nova membro da banda que não consegui perceber o nome. Surreal. Ninguém percebe inglês naquela terra e passaram 7 minutos a dizer "FÁBIO" e "OSHIRIPENPENZ" e "NEW MEMBER". No meio da confusão conseguiram-me dizer que voltam à europa para o ano. Quando perguntei à rapariga o que ela tocava na banda ela mostrou-me um 12'' dos Cramps...Boas gargalhadas já mandei à custa disto hoje.

Rolo de cozinha

Nunca pensei que o rolo de papel de cozinha fosse tão bom. Na preguiça de ir comprar papel higiénico passei uma semana a limpar o rabo ao papel de cozinha. Acabaram-se os arranhões. Que coisa confortável!

Pissing in the mainstream

Fui ao melhor venue de sempre com a minha menina. Stubnitz. Um barco alemão da 2ª grande guerra agora ancorado do outro lado de Amesterdão com as melhores condições para concertos. Lá fomos ver, depois de apanharmos um ferry boat à pala perdidos no porto da cidade, os concertos do belga Ignatz e dos japoneses LSD March que têm na sua formação o engenheiro de som dos nossos bem queridos OSHIRIPENPENZ a quem mandei um abraço. O flyer era bem engraçado já que era o desenho do disco de OSHIRIPENPENZ, coisa que me fez não faltar a este concerto. Durante os concertos arrepiamo-nos por sentirmos o nível de underground a que chegamos e o nosso próximo passo só pode ser enterrar no cavalo.

Na noite anterior foi a noite da vida da Diana. Fomos ao electrão/technão e aqui é ainda mais hardcore no que toca a homossexualidade. Travestis à la Hercules & Love Affair incluídos.

Amesterdão é ainda melhor quando a tenho por cá.

Ranchos

Aqui também há disto!

Ghost Mice

Ontem fui ver Ghost Mice, http://www.myspace.com/ghostmice, a uma rua toda ela de Squats. O concerto foi no meio da rua ao início da tarde. Havia barraquinhas de comida vegan, livros anarquistas e discos muito velhos. Havia ainda barraquinhas para os miudos brincarem ao monopoly gigante e afins. Ghost Mice foi óptimo. É a banda mais feliz que conheço e se alguém transmite uma mensagem positiva são eles. Depois ainda havia mais bandas a tocar na rua mas fui ter com as minhas boas visitas que me deixaram 2 almofadas extra e 1 cinzeiro para enfeitar a casa.

Foi mesmo óptimo para curar a ressaca da noite anterior à Fábio Louco. Festa de indie rock com muito pouco pessoal do indie mas mesmo assim muito rock n roll. Suado, cheio de cerveja entornada, braços no ar, malhos de bicicleta, tudo! As companheiras de guerra Marge e Rukshan estão nas fotos.

Aventuras e desventuras

Pois é. Os últimos dias têm sido repletos de aventuras e mais aventuras. Conhecer gente nova de todos os países e pedalar até não aguentar mais com uma lata de cerveja de meio litro na mão e cigarro na outra. É verdade. Sair à noite de bicicleta é mesmo divertido. Como começar por descrever os meus últimos dias?

Na quarta feira depois de ir a uma squat ver uma banda straight edge da Macedónia e falar com os Macedónios sobre o movimento sxe e descobrir que na Macedónia só existem 4 sxe's e são eles os 4 e ainda ficar espantado como é que pessoal da Macedónia conhece bandas da tugália vim para casa e quando cheguei a casa descobri que estavam os nossos caros Moulinex, Xinobi e Cpt. Luvlace no Studio 80, que mais tarde vim a descobrir que era uma discoteca gay friendly. Pois é...e Fábio aventureiro lá ligou ao Xinobi e muito obrigado a ele pela entrada à pala e lá fui eu sozinho dar uma de tuga no maximal. Chegado lá deparo-me que mais de metade do público é gay e fui abordado e apalpado umas boas vezes. Mas aguentei o tempo todo com umas conversas agradáveis com o Bruno e o Luís quando não estavam a meter música. Devo dizer que a disco estava à pinha e que os gays daqui dançam bem mais que os de lá. Loucura total.

Depois tive uma noite de sexta-feira completamente à Fábio enterro da gata. Conheci mil pessoas, dancei, fiz o pino, entornei copos de cerveja no chão, rebolei no palco, andei com um alemão às cavalitas e acabei a beber cerveja até às 6 da manhã com o Mark, outro alemão muito porreiro que conheci, num bar totalmente "pirata" em que se bate à porta para entrar e é o único sítio onde se pode fumar dentro (calculo que aquilo de licenças não tenha mesmo nada).

No sábado tive a minha maior aventura de sempre desde que cá estou. Fui com o Tiago (outro tuga), Polly (inglesa), o Mark, Arda (holandesa), Karen (italiana) e outro gajo que não me lembro do nome para uma festa totalmente underground de drum n bass. Nojo de música mas valeu a pena pelo sítio e pela aventura. No total andamos 20 kms de bicicleta, já bêbedos, só para estar numa festa debaixo duma ponte sobre um dos principais canais que liga Amsterdam a Utrecht. Que baita aventura. Caí 2 vezes de bicicleta e ainda me dói o rabo das quedas e tenho uma negra numa nádega...Na festa havia só uma carrinha de hippies a vender cerveja horrivel e quente de 0,5 L por 1,5 € mas que remédio...lá foram umas boas cervejas que bebi para aguentar com o dnb. Definitivamente odeio dnb.

Entretanto, esta vida não é só festa e estou a adorar as aulas. Aprendo cenas bem interessantes e gosto dos trabalhos que tenho. A casa está limpa e já tenho mais pratos e talheres. Amsterdam é uma cidade que não pára e todos os dias encontro sítios novos e bons. Estou mesmo feliz de ter feito esta escolha.
Amanhã é dia de bola e por isso vou-me aventurar a ir ao G.D. Os Lusitanos para ver o meu grande Sporting a jogar com mais tugas pra beber umas sagres ou super bocks e agora vou arranjar a minha bicicleta...que é o melhor meio de transporte do mundo.

Squats

Cada dia que passa sinto-me mais apaixonado por esta cidade. Impressionante. O movimento de squats é incrivel. Já conheço mais de 5 e cada vez que entro numa fico ainda mais fascinado. A noite passada estive numa squat em que tinha um dance floor incrível cheio de gente a dançar música à la 7 magníficos. 70's, 80's, rock rock rock. Incrível. Esta cidade vai-me surpreendendo cada vez mais. O único mal é que as squats têm de acabar as actividades cedo mas conhece-se sempre imensas pessoas, e desta vez conheci um grupo de 10 pessoas que mal se conheciam entre si e estivemos até às 6 da manhã a explorar Amesterdão de bar em bar de bicicleta. Foi muito bom e estou apaixonado por esta cidade.

Albert Heijn

Cotonetes

É difícil encontrar cotonetes nesta terra. Quem me ligar não se admire se eu não ouvir nada.

Vida agitada

Uma semana depois já começo a ter vida social. Na quarta armei-me em burro e comprei um bilhete para Meshuggah e eu odeio Meshuggah. Foi horrivelmente enfadonho mas deu para suportar mas...ver concertos aqui é difícil, eles são gigantes! Lá conheci um turco, um austríaco e uma alemã. Todos sozinhos no concerto e juntamo-nos para umas cervejas no final. Foi porreiro saber que um turco de sapato de vela, camisa, óculos e cabelo lambido consegue fazer headbang demoníaco ao som de Meshuggah, proporcionando umas valentes gargalhadas às gajas gigantes da cena que o observavam ao longe. O austríaco só falava do metal camp de não sei de onde e só o imaginava a cantar à volta de uma fogueira êxitos do metal com os amigos e a beber leitinho. A alemã era saída de um american road movie qualquer. Ganga woman. Heavy metal is the law.

Quinta-feira tive a minha primeira visita aqui em casa. Inesperada mas foi porreiro. Acabei por ir com o João ter com a Sandra holandesa e fomos a uma squat ver umas bandas austríacas de fast/grindcore. Desde já a squat era um luxo. Limpa, condições de som e de luz e CERVEJA BARATA. 1,20€...aqui é barata. Bebeu-se uns copos, conversou-se e ouviu-se barulho. Já meio bebido conheci uns punks gregos de Salonika a quem cantei a PAOKara (obrigado Fuças) e eles adoraram-me logo. Eu e o João acabamos a noite a gozar muito com um porque ele disse que dormiu no Parque Eduardo VII uma vez...pobre rapaz.

Depois de uma sexta-feira passada em casa da irmã recebi aqui Pedrinhos, Marianas, Leandros e um amigo americano deles que passei o dia a chamar Nate e afinal era Dale. Umas voltas pedradas com os pedrinhos sempre a comerem bolos. Umas prostitutas baratas e outras mais bonitas mas também baratas. Mais bolinhos e chocolatinhos. E muito kilómetro nas pernas. Acabamos o dia de rastos com eles a voltarem para Antuérpia (bananas) e eu a ir para Haia para ver o concerto do ano, The Locust, sem antes passar pelo Grupo Desportivo e Recreativo Os Lusitanos de Amesterdão para ver a nossa seleção. Mas que tasco. Parece o Nogueirense mas com ainda mais trolhas!
The Locust foi num festival com mais umas boas bandas que fiquei a gostar como os Knalpot e os Katadreufe num edifício enorme no 6º andar com vista para a cidade de Haia e com comboios a passar a toda a hora. The Locust teve uma gaja em mamas, muita cerveja entornada, porrada e uma alegre mistura entre grind, punk, rock e techno por isso foi único. Ainda conheci o JP de Locust que me deu um sticker da banda e um francês simpático que me deu um 7'' de uma banda engraçada chamada Michel Platinium. Vim para casa cheio de brindes. À chegada de madrugada a Amesterdão ainda tinha bicicleta na estação (uma sorte não me roubarem) e pedalei pelo Red Light District a uma velocidade incrível.

The Locust

Sim, vi The Locust e vocês não!

Melhor banda do mundo.

Número 1

1 garfo
1 faca
1 colher grande
1 colher pequena
1 faca para cozinhar
1 prato normal
1 prato de sopa
1 copo
1 caneca

É o meu inventário. Sozinho no mundo.

Tirando isto tenho uma vista nocturna parecida com a de Manhattan. Prédios gigantes cheios de luz mesmo pela minha janela. Num só dia passei de New Amsterdamer a New Yorker.

Amesterdão

Cheguei a Amesterdão.

Depois de uma espera longa mas agradável para receber as chaves de casa, onde fiz um amigo austríaco que vai viver num barco!!! e me ofereceram café, lá cheguei a casa finalmente. A primeira impressão foi óptima e parece-me ter um bom cantinho para Fabiolosar. Pela primeira vez na minha vida tenho um micro-ondas. Aquilo é um bicho para mim. Não sei usar!!!

Depois de assentar em casa fui na minha primeira aventura em supermercados holandeses...acho que não me safei mal. Só me perdi na secção de queijos, fiambres e manteigas...há de todo o género e feitio e nunca sabia o que queria. Também não encontrei sabonete para as mãos por isso não posso lavá-las depois de coçar o rabo aqui em casa.

Entretanto fui à Faculdade de Ciências e encontrei-me com a minha orientadora. Senhora jovem simpática que até me arranjou um cabo de rede para o portátil.

Agora é hora de começar a explorar A cidade.

A chegada

A Holanda...a Holanda está-me a receber bem. Estou aqui há 2 dias e ter uma irmã há já uns anos a viver por cá é uma grande vantagem.
Depois de despedidas de namorada e avó ainda em Braga e de pais já no aeroporto lá embarquei eu numa viagem que queria ter sido calma e sem ter de fazer conversa com alguém. Pois...enganei-me. Estava eu já junto à porta de embarque relaxado a ler a minha National Geographic e a ouvir os meus Pontos Negros quando sinto uma batidela nas costas do Pedro...o gajo do meu curso que me roubou o lugar em Utrecht...para, agora, a minha sorte ter calhado em Amesterdão. Mas lá tive eu de fazer conversa de xaxa onde descobri mais pormenores engraçados como ser a primeira vez que o moço andava de avião e bla bla....embarquei para uma viagem de 3 horas em que praticamente só acordei para comer e para aterrar...sem Pedro ao meu lado.
Saio do avião e vejo o moço em pânico. Branco. Pálido. De ganga. Gel. Saco de desporto com roupa foleira, aposto, para uns dias..."ONDE SE BAI BUSCAR A MALA?"...fui uma benção para aquele moço. Fui com ele buscar a mala e meti-o praticamente no comboio para Amesterdão. Vai-me ficar grato para a vida e fiquei com a sensação que sou mesmo boa pessoa...ainda mais.
Chegado cá fora tinha a minha irmã e cunhado à espera e lá viemos para Leiden e, claro, primeira coisa que tive de fazer foi comer uma pizza turca...e não fumar um tcharro como muita gente o fará. São a melhor invenção do mundo. Fofa, quente, picante, carne tenra....NHAM!

Pois no segundo dia o sol foi muito. Compras essenciais como um telemóvel e uma campainha para a "nova" bicicleta. Coisa que dá jeito mas pode ser perigoso como nessa mesma noite que vim bêbedo de bicicleta para casa e só dá vontade de campainhar por aí, depois de umas copadas no bowling com búlgaros, polacos e holandeses onde já dei uma de tuga e bebi à pala no meio de uma festa de anos.
Só amanhã tenho a minha nova casinha em Amesterdão mas hoje já fui fazer um levantamento da zona e pareceu-me que vou passar bons momentos a ver os carros rebocados da polícia que fica mesmo em frente e os trolhas do prédio gigante em construção ao lado. Vou aproveitar para averiguar se os hábitos de construção são os mesmos da tugália e se há bons bitaites novos para mandar às moças.